Um grande assunto envolvendo o trânsito foi o acidente ocorrido em Curitiba e que teve a participação do deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho, de 26 anos. Bastante jovem, é o deputado mais novo do Estado, entrou na política pelos braços do pai, que é prefeito de Guarapuava, cidade do interior do Paraná.
O acidente aconteceu por volta da 1 hora de quinta-feira (7 de maio) e acabou com a vida de dois outros jovens Gilmar Rafael Souza Yared, 26 anos, e Carlos Murilo de Almeida, de 20 anos.
Testemunhas afirmam que o veículo do deputado estava em alta velocidade e voou por cima do Honda Fit onde estavam os dois jovens mortos, chegando a arrancar o teto do veículo.
O acidente mobilizou a opinião pública, pois o caso envolve pessoas jovens, com a vida toda pela frente e um “homem” público que deveria estar zelando pela legislação e pela boa conduta.
Muitas coisas já foram publicadas, que o deputado estava “com hálito etílico”, segundo o SIATE- que atendeu a vítima no local-, que o velocímetro do veículo do deputado estava travado em 190 km/h quando a polícia chegou ao local, enfim, muita coisa que ainda deve ser esclarecida.
O que devemos tirar dessa lição? Que tragédias no trânsito não escolhem idade, perfil e nem nível social. Que este acidente como tantos outros poderia ter sido evitado. E que as pessoas devem zelar pelo bem mais precioso que tem em mãos, que é a vida, não só pela própria, mas pela dos outros também.
Não vamos apontar culpados antes da hora, mas vamos lutar para que as causas do acidente sejam investigadas e que, se for o caso, haja punição adequada para os culpados.
Quando surge alguma discussão a respeito do caos do nosso trânsito, principalmente quando acontece um acidente de repercussão nacional, são levantadas muitas causas e dentre elas a falta de educação de trânsito é uma das mais citadas.
Primeiramente podemos afirmar que ela precisa ser mais difundida, principalmente nas escolas, pois muitos educadores demonstram a importância e a necessidade de um programa mais sistemático a ser seguido.
Outro aspecto da educação de trânsito bastante discutido é a formação do condutor, que vem recebendo muitas críticas da mídia ultimamente. Apesar da exigência legal de mais horas de aula para o curso teórico e prático, ainda assim, o número de acidentes diários nos faz ter a sensação de que estas exigências estão sendo insuficientes.
Mas Afinal, o que se ensina nos cursos de formação de condutores? Ou melhor, o que as pessoas precisam aprender realmente? Será que basta só decorar placas e saber a gravidade das infrações? O que está faltando nesta formação? Que tipo de formação o Brasil precisa para alterar as suas trágicas estatísticas de mortes no trânsito?
Mariana Czerwonka
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